Florestas tropicais podem emitir mais CO2 do que capturam, alertam cientistas



Estas conclusões, de acordo com os autores do estudo, devem levar a medidas mais rigorosas em termos de emissões de CO2, de modo a que a humanidade emita menos dióxido de carbono, se quiser cumprir os objetivos do Acordo de Paris, que limita o aquecimento global a um valor abaixo de 2 graus (em relação à era pré-industrial), e de preferência abaixo de 1,5 graus, a partir de 2020.

Atualmente, 50% da capacidade de absorção de dióxido de carbono recai sobre as florestas tropicais, mas estas encontram-se mais próximas da saturação, principalmente devido ao aumento de emissões causadas por seres humanos. E capacidade em capturar CO2 na atmosfera através da fotossíntese também está a ser dificultada pelo desaparecimento de árvores, seja em incêndios, secas ou desmatamento.

Segundo os cientistas, essa capacidade está a cair muito mais rápido na Amazónia do que nas florestas da África Subsariana. Os dados do estudo indicam que a capacidade das florestas africanas em absorver CO2 será reduzida para os 14% até 2030, enquanto a da Amazónia atingirá o nível zero até 2035.





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