Gastos com saúde, reforma e educação levam consumidores chineses à poupança



Apesar dos esforços do Governo de Pequim, que investiu recentemente perto de 450 mil milhões de euros no incentivo ao consumo, a grande maioria dos consumidores chineses continuam a não gastar e preferem poupar para futuras necessidades nas áreas da saúde, educação e reforma.

Assim, a população chinesa está “relutante” a aumentar o seu consumo doméstico, isto apesar das grandes multinacionais globais apostarem neste mercado asiático para aumentarem os seus lucros e oportunidades de crescimento.

Esta é uma das principais conclusões de um estudo da Economist Intelligence Unit sobre o mercado chinês e que foi publicado na semana passada.

“Os consumidores chineses, tanto os urbanos como os rurais, embora [estejam] optimistas em relação ao seu futuro continuam a poupar. Isto apesar do esforço do Governo [local] em estimular a procura doméstica”, revelou o estudo.

O Governo chinês tem desenvolvido algumas acções para incentivar os seus cidadãos a consumir – um pacote de incentivos fiscais na compra de carros nas zonas rurais, por exemplo – mas os cidadãos chineses preferem poupar o seu dinheiro para eventuais necessidades nas áreas da saúde, educação e reforma.

Ainda assim, 91% dos inquiridos disse estar “optimista” em relação ao futuro, uma percentagem muito maior em relação a outros países onde o estudo é publicado.

Um dado interessante: dois terços dos residentes de Xangai poupa um quarto ou mais do seu rendimento mensal, contra 15% na Suíça. Ainda mais interessante: o outro terço poupa 35% ou mais do seu rendimento mensal.





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