Gazelle Wind Power abre sede em Viana do Castelo e quer criar 30 empregos



A empresa irlandesa Gazelle Wind Power, que se dedica a tecnologia de energia eólica ‘offshore’ flutuante, abriu ontem em Viana do Castelo a sua sede nacional e pretende criar, nos próximos anos, cerca de 30 postos de trabalho.

Em comunicado enviado às redações, a Câmara de Viana do Castelo adianta que os escritórios da Gazelle Wind Power estão instalados no edifício da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

“A empresa irlandesa está na vanguarda da tecnologia de energia eólica offshore flutuante e está a promover um investimento de 40 milhões de euros, em Portugal”, refere a nota.

Durante a inauguração da sede da empresa, “foi também celebrado o lançamento do projeto piloto “Nau Azul”, que irá instalar uma turbina eólica de 2MW numa plataforma ao largo da costa da praia da Aguçadoura, na Póvoa do Varzim”.

Segundo a autarquia, a empresa irlandesa “escolheu Portugal para desenvolver e instalar toda uma cadeia de fornecimento local para produção de energia eólica ‘offshore’.

O “projeto Nau Azul terá início em 2025, estando prevista para 2026 a construção da plataforma, que deverá ser lançada à água até à primavera de 2027. Viana do Castelo torna-se, assim, sede da empresa irlandesa em território nacional”.

O administrador e fundador da Gazelle Wuind Power, Jon Salazar, citado na nota, destacou “a relevância deste projeto para a empresa”.

O diretor de operações, Adrian Griffiths, salientou “a colaboração local com impacto global do projeto Nau Azul”. Também citado na nota, o responsável afirmou que “os escritórios em Viana do Castelo vão contratar pelo menos 30 pessoas no âmbito deste projeto, destacando o trabalho que a empresa quer desenvolver não só em Viana do Castelo, mas com Viana do Castelo, envolvendo a comunidade, as empresas, as instituições e os peritos locais”.

O diretor técnico, Jason Wormald, realçou “a tecnologia inovadora desenvolvida e patenteada pela empresa irlandesa, que se apresenta como uma solução mais simples para produção em massa, para montagem, lançamento, instalação e operacionalização, o que permitirá reduzir o custo em escala comercial da energia eólica offshore flutuante”.





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