GNR deteve em Foz Côa suspeito de crime de incêndio florestal

A GNR deteve um homem de 69 anos pelo alegado crime de incêndios florestais no concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, divulgou hoje esta força policial.
Segundo a GNR, na sequência de um alerta foi dado para a localidade de Castelo Melhor, tendo os militares do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) deslocado-se de imediato ao local.
“No decorrer das diligências, foi possível apurar-se que a origem do incêndio resultou de uma queima de sobrantes, previamente autorizada, mas sem que tivessem sido adotadas as devidas medidas de segurança”, indica a mesma fonte.
A autoridade policial e fiscalizadora adiantou ainda que “a referida queima descontrolou-se, alastrando-se para o terreno adjacente e provocando a destruição de cerca de meio hectares de mato rasteiro, motivo que levou à detenção do suspeito por incêndio florestal”.
O detido foi constituído arguido, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Foz Côa.
A GNR reiterou que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal e que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.
“Portugal esta no nível “Bravo “ do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), até 31 de maio. De 01 junho até 30 de junho o nível “Charlie”. Seguindo-se a fase Delta a mais grave de quatro e que se prolonga de 01 julho a 30 de setembro”, explicou à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).