Halffloors: a casa de meios andares em Espinho (com FOTOS)



A Halffloors é uma moradia onde não há andares, mas apenas meios andares. Localizada em Espinho, esta habitação está construída de forma vertical e hierárquica, com as áreas sociais nos pisos inferiores e as áreas privadas nos níveis superiores.

Concebida por Pedro Brito, a Halffloors foi nomeada para a categoria de “Residential Architectural Property” do Internacional Design & Architecture Awards de 2013. De maneira a conferir mais espaço à casa, o interior foi projectado em meios pisos, o que permite alcançar grandes amplitudes visuais e interconexões dinâmicas entre os espaços.

A moradia é de tipologia T3, com cerca de 80 metros quadrados e fica localizada no centro de Espinho. A habitação é composta por duas salas – de estar e jantar -, três zonas de lazer exteriores e uma piscina no vão do telhado e garagem para dois carros, sendo que o acesso é feito através de um elevador. O telhado tem ainda vista para o mar.

A habitação foi planeada e projectada, como explicou Pedro Brito ao Green Savers, tendo em conta várias preocupações ambientais. De acordo com Pedro Brito, foram utilizados materiais e componentes na construção que “resultam num menor impacto ambiental ao longo do seu ciclo de vida” e os resíduos gerados na edificação foram reduzidos ao mínimo e foi proporcionado “um destino adequado àqueles que foram inevitavelmente gerados” bem como a sua reutilização ou reciclagem.

“No caso concreto da moradia Halffloors foi dada prioridade à redução do consumo de energia para aquecimento, refrigeração, iluminação e outros equipamentos”, explica o mentor do projecto, sendo que as restantes necessidades energéticas da casa foram suprimidas com recurso a fontes de energia renováveis. Também os vidros e a caixilharia foram escolhidos com “bastante atenção”.

“Foram escolhidos vidros duplos de baixa emissividade com caixilharia de baixa transmissão térmica que serve de isolante sonoro e impede perdas térmicas até 70%, permitindo assim uma poupança significativa de energia”, indica Pedro Brito.

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