Investigador português à frente de coleção científica internacional sobre cefalópodes



Rui Rosa, investigador do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), lidera a nova coleção temática “Advances in Cephalopod Research”, publicada na revista científica internacional ‘Marine Biology’.

A iniciativa reúne 52 artigos científicos e surge no âmbito da conferência trienal do Cephalopod International Advisory Council (CIAC), realizada em Sesimbra, Portugal, em abril de 2022. Esse evento contou com a presença de 275 participantes (166 presenciais e 109 online), oriundos de 33 países, e incluiu 90 comunicações orais e 145 posters.

Em comunicado, o MARE avança que a coleção “reflete os mais recentes avanços na investigação global sobre cefalópodes”, como polvos, lulas, chocos e náutilos, abordando uma variedade de temas, desde a taxonomia, a genética e a reprodução até aos impactos das alterações climáticas e a questões relacionadas com a aquacultura e o bem-estar desses invertebrados marinhos.

De acordo com o mesmo centro de investigação português, “a nova coleção pretende servir como um recurso abrangente e atualizado para investigadores, gestores de recursos marinhos e decisores políticos, num momento em que os cefalópodes assumem uma importância crescente nos ecossistemas oceânicos e na pesca sustentável”.

No texto que apresenta a nova coleção, Rui Rosa e colegas coautores escrevem que os cefalópodes, animais exclusivamente marinhos e que vivem numa grande diversidade de habitats, “desempenham funções ecológicas fundamentais, tanto como predadores como enquanto presas, nas teias alimentares” dos mares e oceanos do planeta.

Apontando que se tem observado um “aumento significativo” das investigações sobre cefalópodes nas últimas décadas, o grupo diz que é importante mais trabalho científico para, entre outros aspetos das vidas destes animais altamente adaptáveis, perceber como estão a lidar com os efeitos das alterações climáticas e do aumento da pesca.






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