Itália vai vender ilhas, castelos e palácios



O novo Governo italiano, liderado por Matteo Renzi, vai alienar uma boa parte do seu património imobiliário e natural – desde a ilha de Poveglia (ver galeria), de que já falámos no Green Savers, até um castelo na fronteira com a Eslovénia.

O objectivo passa por destinar o dinheiro angariado com estas vendas para reduzir a sua dívida pública, que ascende a 130% do PIB. Segundo o El País, o Governo italiano desconhece a magnitude do seu património, mas estima-se que ele se situe entre os €218 mil milhões, de acordo com um relatório recente do Ministério da Economia e das Finanças daquele País, e os €400 mil milhões, como afirmam várias organizações privadas.

Apesar de dispor de 634 mil imóveis, que ocupam um total de 300 milhões de metros quadrados, o Estado italiano gasta €1000 milhões por ano para alugar sedes e escritórios para entidades oficiais.

O plano de Renzi – que já tinha sido posto em prática pelo novo primeiro-ministro aquando da sua passagem pela câmara de Florença – prevê a alienação de prédios vazios, bairros semi-abandonados ou outras infra-estruturas que não estão a ser utilizadas – incluindo castelos, palácios e ilhas abandonadas, como Poveglia, que poderão ser arrendadas por 99 anos.

Até lá, porém, Renzi não tem outro remédio que continuar a vender empresas públicas, pelas quais procurará uma receita entre oito e €10 mil milhões a breve prazo.

Recorde as fotos da ilha de Poveglia, considerada a mais assombrada de Itália – talvez seja por isso que o Governo transalpino a pondera alienar.

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