Lançado ’drone’ marítimo para prever a intensidade dos furacões nos EUA



Um veículo marítimo não tripulado foi lançado nas águas da costa oeste da Florida, como parte de um programa para ajudar a entender e prever a intensidade dos furações, divulgou esta sexta-feira a empresa proprietária dos ‘drones’.

O Saildrone é um veículo de superfície não tripulado, capaz de atravessar a parede do ‘olho de um furacão’ e superar ondas de até 15 metros de altura, para transmitir dados meteorológicos e oceanográficos em tempo real.

Também tem a capacidade de fornecer informações sobre como os ciclones se intensificam no Atlântico e no Golfo do México.

Na terça-feira, a empresa norte-americana Saildrone lançou um destes drones marítimos, no seguimento da segunda missão anual, na cidade costeira de St. Petersburg, um programa que é realizado em colaboração com a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).

No total, a Saildrone lançou este mês sete de seus ‘drones’ para o estudo da atmosfera, cinco destes em águas atlânticas da cidade de Jacksonville, na costa leste da Florida, e das Ilhas Virgens americanas.

Apesar da bacia do Atlântico ter permanecido calma nestes primeiros dois meses da temporada de furacões, a NOOA alertou na quinta-feira que ainda é esperada uma fase de furacões “mais forte que o normal” e instou a população a não baixar a guarda.

A atualização da NOAA para toda a temporada de furacões em 2022, que começou em 01 de junho e termina em 30 de novembro, prevê 14 a 20 tespestades com ventos de 62 quilómetros por hora, das quais entre seis e dez podem-se tornar furacões, com ventos de 119 quilómetros por hora, ou mais.

A implantação destes ‘drones’ marítimos faz parte do esforço da NOAA para entender a intensificação dos furacões utilizando “outras ferramentas de observação, como planadores subaquáticos, flutuadores de superfície e ‘caça furacões’” para obter uma visão mais profunda da formação destas tempestades destrutivas.

A NOAA Research utilizará os dados recolhidos por estes ‘drones’ para melhorar os modelos de previsão de furacões.





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