Líderes do G7 deixam de subsidiar combustíveis fósseis até 2025



Numa altura em que muitos países apostam no desenvolvimento de tecnologias que permitam um maior uso de energias limpas e de energias renováveis, os líderes do G7 assinaram uma declaração conjunta com o seu compromisso para “acelerar o nosso trabalho com o objectivo de transitar para um sistema de energia que permita a descarbonização da economia global”. Para tal acordaram deixar de subsidiar combustíveis fósseis até 2025.

Na sua declaração pode ler-se ainda que “uma vez que a produção e uso de energia são responsáveis por dois terços das emissões globais de gases de efeito de estufa, reconhecemos o papel fundamental desempenhado pelo sector energético na luta contra as alterações climáticas”, refere o inhabitat.

No G7 tem-se verificado uma diminuição geral dos subsídios atribuídos aos combustíveis fósseis, no entanto esta prática não é comum em todos os países. Recentemente, o Reino Unido ofereceu incentivos fiscais a alguns produtores de petróleo, o Canadá continua a atribuir alguns subsídios ao gás natural e o Japão financia algumas fábricas alimentadas a carvão.

Reunidos no Japão, os líderes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos discutem o crescimento da economia global, a crise dos refugiados, do clima e da energia. E, segundo estes, é crucial perseguir o objectivo de se trabalhar no desenvolvimento de energias limpas caso se queira cumprir os objectivos estabelecidos em Paris no que respeita às alterações climáticas.

Foto: Lance / Creative Commons





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