Loulé promove ações de sensibilização da população sobre a vespa-asiática

O Serviço Municipal de Proteção Civil, Segurança e Florestas (SMPCSF), através do Gabinete Técnico Florestal, tem vindo a realizar ações de sensibilização sobre vespa-asiática (Vespa velutina) em diversos pontos do território.
Em comunicado enviado às redações, a Câmara Municipal de Loulé informa que nas freguesias do Ameixial e Salir, áreas predominantemente rurais, as iniciativas passaram pela distribuição de folhetos e cartazes com toda a informação necessária e importante, assim como uma abordagem direta à população.

Em Boliqueime, S. Clemente e Quarteira, as ações de sensibilização decorreram em sala, com uma apresentação técnica e distribuição de documentação aos munícipes participantes, avança a mesma fonte, acrescentando que as ações decorreram nos meses de maio e junho, sendo que nas restantes freguesias do concelho serão realizadas ações depois do verão.
A história da vespa-asiática, espécie nativa do Sudoeste Asiático, é comum a tantas outras espécies exóticas que se tornaram invasoras ao serem transportadas, voluntária ou involuntariamente, do seu ecossistema, escapando-se e desenvolvendo as suas populações, depois, de modo exponencial.
“O facto de ser um animal não solitário torna ainda mais preocupante a sua presença”, salienta a autarquia.
A vespa-asiática distingue-se das restantes espécies de vespas pelas suas patas amarelas e pelo tórax preto.

“Não será mais agressiva quando isolada, nem será possuidora de um veneno mais ativo do que o da Vespa Europeia, mas será mais agressiva na defesa do ninho, o que obriga a cuidado redobrado”, afirma o executivo de Loulé.
Apesar de ainda não existirem exemplares desta espécie detetadas na região do Algarve, os serviços são muitas vezes questionados sobre as diversas espécies que surgem nos beirais das suas habitações. No entanto, trata-se na maioria das vezes de espécies autóctones e que não representam tanto perigo como a vespa-asiática.
“Com estas ações de sensibilização pretende-se fundamentalmente informar a população para a identificação da Vespa velutina e fazer com que, caso seja detetada, o seu combate seja imediato, para evitar a propagação da espécie como ocorre em algumas zonas do país”, explica a autarquia.
E acrescenta que o SMPCSF tem também implementado um sistema de monitorização da Vespa velutina, composto por 7 armadilhas dispersas por toda a área do concelho, assegurando que as armadilhas são monitorizadas de duas em duas semanas.
A Câmara Municipal indica que quem tiver questões sobre a temática da vespa-asiática da região de Loulé deverá contactar o SMPCSF através do número 289 400 827, ou o SOS Ambiente através do 808 200 520.