Mitos e realidades sobre as datas de validade
O tema das datas de validade é recorrente. Será que faz mal comer um iogurte cujo prazo de validade expirou há um dia? Como podemos avaliar se um produto está em bom estado? E faz alguma diferença se uma embalagem estiver já aberta?
O Protege o que é Bom publicou na última quinta-feira um texto sobre este tema e chegou a uma conclusão: até ao término do prazo de validade, os produtores e embaladores garantem as características organolépticas do produto, ou seja, “as características físicas de um alimento, [que são] perceptíveis através do seu aspecto, gosto, textura, cheiro e cor. Após esse período não existe qualquer responsabilidade por parte do produtor e embalador sobre o alimento consumido”.
De acordo com Margarida Alves, responsável do Centro Nacional de Embalagem e ouvida pelo Protege o que é Bom para este texto, “respeitar o prazo de validade servirá ao consumidor como garantia de que o produto reúne as propriedades que lhe são exigidas, quer por questões legais quer por questões relacionadas com o grau de exigência de qualidade por parte de quem o produz ou embala”.
O portal afirma que mais vale não arriscar e respeitar o prazo de validade, acabando assim com o “mito urbano” de que os prazos de validade seria apenas meros conselheiros da segurança alimentar.
“Produtos naturais como o leite, os sumos, a água, os óleos alimentares ou o vinho deterioram-se facilmente e colocam grandes exigências à cadeira de produto. De modo a que os produtos permaneçam seguros e tenham a frescura e a qualidade que os consumidores esperam, todos os intervenientes ao longo da cadeia de valor desempenham um papel importante, desde o produtor à indústria transformadora, passando pela embalagem”, explica o portal
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