Nasceram mais duas crias de lince-ibérico. Portugal e Espanha esperam até 45 crias em 2020



O primeiro veio ao mundo no dia 21 de março, às 22h37, e resulta do emparelhamento de Coscoja com o macho Plumón. A Junta da Andaluzia revelou em comunicado que os partos decorreram com normalidade. ​O facto de Coscoja ter dado à luz apenas uma cria deve-se, segundo os técnicos, aos seus 14 anos de idade. “Com essa idade é normal que o tamanho da ninhada seja menor”, lê-se no mesmo comunicado.​
Depois deste primeiro nascimento, já houve um segundo parto em La Olivilla, no domingo, dia 22 de Março. Desta vez, foi a fêmea Cynara que deu à luz, mas fê-lo fora das caixas parideiras, longe do raio de ação das das câmaras de vigilância. Até ao momento, não se sabe quantas crias nasceram nesta ninhada. Em ambos os casos, tanto Coscoja como Cynara são duas fêmeas veteranas do Centro de La Olivilla. ​
A 18 de Janeiro de 2007, La Olivilla recebeu os seus primeiros exemplares de lince-ibérico, Camarina e Cuco. A sua chegada marcou o início do Centro, no qual dois anos depois, a 22 de Março de 2009, se presenciou o nascimento da primeira ninhada. Dama, uma fêmea de dois anos, nascida em cativeiro, deu à luz duas crias, Fan e Foco. ​
Este ano deverão nascer entre 37 e 45 crias de lince-ibérico nos cinco centros de reprodução em Portugal e Espanha, segundo o Programa de Conservação Ex-situ. Os cinco centros onde se faz reprodução do lince-ibérico em cativeiro são La Olivilla, Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico (CNRLI) em Silves, El Acebuche (Doñana), Zarza de Granadilla e Zoo de Jerez.​




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