No futuro, não precisaremos de sair de casa para despejar o lixo



Todas as indústrias e sectores de actividade têm um desafio permanente: compreender e prever o futuro. A indústria da reciclagem não foge à regra, e a empresa espanhola Ros Roca, explica o Protege o que é Bom, esteve em Portugal recentemente para tentar fazê-lo.

E o que nos reserva o futuro da recolha de lixo? Mais comodidade e sustentabilidade.

Ora vejamos: teremos condutas de transporte de lixo que irão ligar as nossas casas aos contentores, pelo que nem precisaremos de sair de casa para deitar fora o lixo; os camiões de recolha serão movidos a energias limpas; haverá um sistema de poupança de água e será feita a identificação do utilizador que despeja o lixo.

Estas quatro inovações estarão já muito perto de chegar a Portugal. “No futuro vai conseguir-se um aumento de eficiência do cinco R (reduzir, recolher, recuperar, reciclar e reutilizar)”, disse ao Diário de Notícias o gestor de produto da Ros Roca, Luís Lopez.

Entre as inovações apresentadas pela Ros Roca estão camiões de recolha de lixo híbridos, que recolherão electricidade das travagens e dos sistemas de elevadores que levantam os caixotes do lixo. As cisternas de lavagem das ruas também pouparão até 50% de água.

O veículo até já tem data para chegar ao mercado: 2014. “Há actualmente um protótipo de colector de carga traseira em funcionamento em Inglaterra. É híbrido e funciona com baterias autonomias, que são carregadas durante a noite”, explicou Lopez.

Outra das novidades explicadas pela Ros Roca são menos futuristas: falamos dos sistemas electrónicos que, colocados nos ecopontos, identificarão cada cidadão e utilizador dos contentores. Aliás, a própria identificação magnética será utilizada para abrir os caixotes, que terão um sistema de fecho automático.

“[Assim] podemos analisar como está a ser feito o sistema de recolha e avisar directamente os utilizadores”, explica Luiz Lopes, que diz que até se pode penalizar – e premiar – os melhores utilizadores.

Um sistema destes, recorde-se, já está a ser utilizado na cidade de Cleveland, nos Estados Unidos, mas também em Guipuzcoa, Espanha.





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