Nove bacias hidrográficas com mais armazenamento de água
Os valores de Janeiro no que às bacias hidrográficas diz respeito revelam notícias positivas: a quantidade de água armazenada aumentou em nove locais. No entanto, em três bacias registou-se uma diminuição no armazenamento, com a bacia do Sado a registar os valores mais baixos.
O relatório divulgado esta sexta-feira pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos mostra que, das 60 albufeiras monitorizadas oito apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 21 têm disponibilidades inferiores a 40%.
Com valores a rondar os 27%, a bacia do Sado está neste momento com a menor capacidade de armazenamento, registando no entanto uma ligeira subida quando comparado com os números de Dezembro (23,4%).
Com 73,3% da sua capacidade de armazenamento preenchida, a bacia do Mondego surge no topo da lista agora conhecida. No resto do país, a bacia do Guadiana surge com valores de 64,2%, a bacia do Douro com 62,4% e Cávado com 63,7%. Já na linha dos 50% surge a bacia do Ave com 57,8%, do Lima com 56,8%, do Tejo com 54,9%, do Mira com 53%, do Barlavento 49,5% e do Arade com valores de 39,1%.
Uma tendência de subida constante, já que os números de Dezembro de 2017 (relativos a Novembro) mostravam um aumento de armazenamento em cinco bacia hidrográficas.
Lado a lado com estes números, surgem os dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera que indicam um desagravamento da intensidade da seca meteorológica, havendo ainda cerca de 60% do território em situação de seca severa e extrema.
De recordar que 2017 foi o segundo ano mais quentes dos últimos 86 anos e o quarto mais seco desde 1931, segundo indica o IPMA.
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