O que têm a CGD e as florestas portuguesas em comum?
Não é todos os dias que lemos notícias de instituições bancárias a investir na preservação da floresta, mas é essa a realidade do projecto Floresta Caixa, lançado em 2006 e que tem como principal objectivo apoiar a floresta autóctone portuguesa e reflorestar as áreas ardidas.
“A Caixa é uma das maiores marcas portuguesas e está inequivocamente associada à construção de um futuro melhor para os portugueses e em particular para as gerações mais jovens”, explicou em Janeiro, ao jornal Briefing, o director de Comunicação e Marca da CGD, Francisco Viana.
Segundo a empresa, o projecto Floresta Caixa está inserido no Caixa Carbono Zero e é composto por três eixos principais: o da sustentabilidade ambiental; o da percepção da árvore como um dos elementos fundamentais à sobrevivência das espécies e equilíbrio dos ecossistemas; e a continuação da compensação das emissões de gases com efeito de estufa decorrentes das actividades da instituição.
“As florestas são um dos principais recursos renováveis da Europa e a mais importante componente da natureza no território europeu. As florestas são fundamentais para a promoção da biodiversidade, a defesa contra a erosão dos solos, a correcção dos regimes hídricos e a qualidade do ar e da água”, pode ler-se aqui.
Em Portugal, as florestas ocupam perto de 40% do território, num total de cerca de 3 milhões de hectares. O sector florestal, por outro lado, constitui um importante sector da actividade económica, envolvendo mais de 150 mil trabalhadores nas diversas fileiras.
Saiba o que pode fazer para ajudar a floresta portuguesa.
“É fundamental promover uma efectiva gestão florestal como forma de preservar e dinamizar um importante recurso nacional e, simultaneamente, contribuir para o cumprimento dos limites de emissão estabelecidos para Portugal no âmbito do Protocolo de Quioto”, explica a instituição financeira.
Conheça outras das acções de sensibilização da Caixa Geral de Depósitos na área das florestas – são dezenas. E consulte também as acções de florestação da CGD.
Só na Tapada de Mafra (na foto), que foi afectada por um incêndio em 2003, a CGD plantou 10 mil árvores, numa área de intervenção de 50 hectares dividida em duas parcelas: Tojeira e Encosta do Valério, uma área de 23 hectares onde foi instalado um novo povoamento de sobreiro; e na Chanquinha, uma área de 27 hectares de pinheiro manso e sobreiro e que conjuga um novo povoamento instalado com um processo de regeneração natural.
Integrado no Plano de Gestão Florestal, o projecto tem em conta a elaboração e implementação de um plano de gestão de carbono e de um plano de acção de conservação da biodiversidade. E a monitorização destas duas componentes da floresta, ao longo de 30 anos.