Óbito/Papa: CNA destaca reconhecimento do “papel determinante” dos agricultores



A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) destacou hoje o reconhecimento do Papa Francisco, que morreu na segunda-feira, do “papel determinante” do setor e do direito dos pequenos agricultores a uma vida digna.

“[O Papa Francisco] destacou a ‘forma solidária como [os agricultores familiares] trabalham e a forma respeitosa e gentil como cultivam a terra’, considerando-os ‘fundamentais para tornar os sistemas agroalimentares mais inclusivos, resilientes e eficientes’ e sublinhou o papel determinante das mulheres e dos jovens agricultores”, lembrou a CNA, em comunicado.

A confederação realçou que o Papa Francisco dirigiu diversas vezes as suas palavras aos camponeses, pequenos e médios agricultores e populações rurais.

“Com uma visão humanista e progressista do mundo, sublinhou o direito dos pequenos e médios agricultores a uma vida digna e o direito à terra, afirmando que ‘não é justo utilizá-la para favorecer uns poucos, despojando a sua maioria dos seus direitos e benefícios’”, vincou a CNA.

O Papa Francisco morreu na segunda-feira, aos 88 anos, de AVC, após 12 anos de pontificado.

Nascido em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica.

A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer. O papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março.

Portugal decretou três dias de luto nacional.






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