“Ou nos preparamos hoje para as alterações climáticas ou pagamos um preço devastador amanhã”, alerta comissário europeu



Christos Stylianides sublinhou durante o discurso de abertura da cimeira pelas alterações climáticas, que nenhum país está imune às alterações climáticas e que “nenhum país deve combater a enormidade deste desafio sozinho”, dando destaque à importância das parcerias entre os setores público e privado como o “próximo passo em frente”.

O Comissário Europeu integrou no painel de abertura da 4.ª Conferência Europeia de Adaptação às Alterações Climáticas (ECCA 2019), juntamente com o Ministro do Ambiente João Matos Fernandes e o Presidente da Câmara de Lisboa Fernando Medina. É a primeira vez que este evento se realiza num país do Sul da Europa. Durante três dias vão ser apresentados estudos e partilhadas experiências sobre temas variados, que vão dos incêndios florestais extremos à inovação e resiliência urbana, passando pelos serviços da ciência para os sistemas de tomada de decisão e pela adaptação de infraestruturas urbanas ou de negócios à nova realidade.

Para além da cooperação entre os dois setores, Stylianides aproveitou o momento para destacar as Estratégias para Adaptção às Alterações Climáticas, nomeadamente refinar o conhecimento com conferências como esta e programas europeus como o Copernicus (sistema satélite de observação da Terra); “o reforço da cooperação público-privada”, nomeadamente com o setor dos seguros, para prevenir riscos e compensar perdas; e a “aposta em investimentos e infraestruturas resilientes”.

Christos Stylianides aproveitou o momento para relembrar lançado “rescEU” – o Mecanismo Europeu  Proteção Civil, que serve de “resposta coletiva” ou “rede de segurança” para eventos extremos como os incêndios florestais. “O rescEU é uma rede de segurança. Uma rede disponível para quando as nações estão sobrecarregadas”, afirmou.

O programa foi desenhado para ajudar as cidades em risco e fortalecer a resistência urbana, capacitando, preparando, respondendo e recuperando de ameaças significativas com o mínimo de danos.

Ao longo de três dias, em 580 apresentações, o encontro será a maior edição da conferência bienal, que se realiza pela primeira vez num país do sul da Europa.

A conferência centra-se em temas como os incêndios florestais, a necessidade de o setor empresarial privado ter que se adaptar às mudanças trazidas pelo aquecimento global, as zonas verdes nas cidades, inovação na maneira como as cidades são desenhadas e geridas e iniciativas dirigidas à juventude, entre outros.





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