Palu, a “surfwear” portuguesa que oferece sementes em cada compra



“Meio a sério, meio a brincar, dir-se-ia que o mundo está dividido entre aqueles que domesticam vagas e os que, pelo menos para já, conseguem apenas meter a mão na onda… E isso deve-se à Palu, a marca de surfwear portuguesa de espírito aventureiro que criou para os seus hoodies aquele que é o pormenor de assinatura: precisamente um bolso em forma de onda. Que no lado aposto contempla uma abertura adicional escondida”, sublinha a Palu, em comunicado.

Segundo a mesma fonte, “inspirado no mar, desenhado para ti” é o claim da insígnia, que, “para manter os apaixonados pelas marés e pelo surf na crista do sportswear”, criou toda uma linha de produtos para fazer companhia aos seus wave hoodies: sweatshirts com vários cortes, t-shirts, casacos, ponchos, toalhas de praia, buckets hats, porta-chaves, paraventos e tote bags.

A comercialização é, para já, quase exclusivamente online – em https://palubrand.com/ -, mas, fruto de parcerias, a Palu começa a surgir em algumas lojas físicas, como a Santoloco, em Lisboa (Chiado), e a Bana Praia, em Cascais (Carcavelos).

João Velhinho, o jovem criador, CEO e designer (de 27 anos) da Palu, inspirou-se na ilha da Indonésia com o mesmo nome, conhecida pela sua beleza natural e pelas suas ondas perfeitas para surfar.

Licenciado em Design, pela Universidade de Aveiro, e pós-graduado em Ilustração, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, João Velhinho é mais do que um apaixonado pelo surf: possui o curso de treinador de nível I da modalidade e dá aulas na Associação de Surf de Aveiro há já 13 anos. Mas, além do design e da ilustração, é a Palu a “longboard” da sua vida. Desde que, em Ílhavo, definiu os primeiros contornos da alma da marca: “Fazer roupa de boa qualidade com um design diferenciador, a um bom preço, para mim e para os meus amigos”.

De lá para cá, o círculo de “amigos” aumentou exponencialmente, pois contempla todos aqueles que se identificam com a identidade da Palu. Eles são cada vez mais. E reveem-se nas preocupações de sustentabilidade ambiental contidas no “nervo” do projeto. Que leva a empresa a utilizar tintas à base de água na estampagem e um packaging cuidado e 100% reciclável.

Porque se pretende que a aquisição de uma peça Palu seja mais do que uma simples compra, antes uma “experiência”, a roupa é também expedida com um flyer informativo que contém sementes de diversas plantas no seu interior. “Para que o conceito e a história da marca germinem dentro da casa de cada cliente…”, sublinha João Velhinho.

A produção das coleções é subcontratada nacionalmente. “Valorizamos o nosso País e, por isso, escolhemos fazer a produção dos artigos em Portugal, onde conseguimos a qualidade que tanto desejamos”, salienta o designer.

Para acentuar a curva de notoriedade da insígnia no mercado, a Palu tem participado em vários eventos desportivos, o último dos quais foi Kneeboard Surfing World Titles, que se realizou na praia da Costa Nova.

A marca envolve-se igualmente resolutamente em projetos de responsabilidade social. E tanto empresta apoio a jovens surfistas de Aveiro como abraça solidariamente projetos de Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD).

Já depois de ter criado gratuitamente a identidade gráfica da ONGD “Esteios da Esperança”, a Palu, rumará em Setembro próximo até Cabo Verde, com o intuito de realizar atividades diversificadas e com um objetivo primordial: criar uma t-shirt desenhada pelas crianças da cidade da Praia, para ser vendida em todas as lojas aderentes à iniciativa e no e-commerce da Palu, que, através da ONGD, fará reverter os lucros em favor dos habitantes locais mais desfavorecidos.

A Palu tem crescido “devagar, mas sustentadamente”. Com a “dedicação, esforço e convicção” de quem procura, doravante, ondas de outra envergadura. Inclusive com a internacionalização no horizonte. A “essência audaz da marca aí estará para ajudar”, conclui o comunicado.





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