Parque das Serras do Porto investe 3,5 ME na floresta até 2027



O novo presidente do Parque das Serras do Porto, Alexandre Almeida, hoje empossado, anunciou que até 2027 vão ser investidos 3,5 milhões de euros em 423 hectares de floresta.

Segundo o autarca de Paredes, vão ser plantados cerca de 170 mil árvores e arbustos, de espécies autóctones, no território do parque que compreende os municípios de Gondomar, Paredes e Valongo, no distrito do Porto.

Falando na cerimónia de posse realizada em Paredes, Alexandre Almeida sinalizou que as ações vão também controlar espécies invasoras, com a contratação de uma equipa de silvicultura e proteção contra incêndio.

O projeto é apoiado em 2,1 milhões de euros por fundos europeus, no âmbito de uma candidatura apresentada pelo parque ao programa Life.

Nesse âmbito, anotou, vai também ser “instalado um apiário pedagógico e aplicadas técnicas de bioengenharia para aumentar a retenção de água no solo e requalificar as margens dos rios Ferreira e Sousa”.

Constituído em 2017, o Parque das Serras do Porto tem 5.974 hectares e está classificado como paisagem protegida regional.

O projeto aprovado pela União Europeia também acautela iniciativas para envolver as populações no parque, nomeadamente ao nível do voluntariado, além da distribuição de material pedagógico.

Entretanto, acrescentou Alexandre Almeida, avançará no próximo ano uma Rede de Estruturação e Valorização Turística, através de um protocolo que incluirá as três autarquias e outros atores, nomeadamente operadores turísticos do território.

Segundo o autarca, pretende-se, com esse instrumento, desenvolver um programa de estruturação do parque ao nível do alojamento, restauração e animação turística.

“Aquela bonita zona tem potencial turístico para explorar o parque de uma forma organizada e sustentável”, observou.

À posse de Alexandre Almeida, que aconteceu em contexto de rotatividade na presidência da associação de municípios, assistiram os autarcas de Gondomar e Valongo.

O presidente cessante, Marco Martins, autarca de Gondomar, sublinhou que aquele projeto “é uma âncora da região, um projeto da região e para a região”.

“Há muito trabalho a fazer na valorização dos ativos que temos no nosso parque, para construir um futuro mais sustentável e mais verde”, reforçou.

Por seu turno, o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, disse ser “uma honra e uma sorte” estar em funções, quando foi possível, com o empenhamento dos autarcas, “erguer esta associação”.

“As pessoas, no futuro, vão perceber a importância desta associação. Daqui por 30 anos, vamos medir a qualidade do nosso trabalho presente, porque investir neste tipo de infraestruturas não é um trabalho de curto prazo”, destacou.





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