Plástico: 8 milhões de toneladas de lixo marinho para os Oceanos



No passado dia 31 de março a Sciaena, o OMA, o Plasticus maritimus e a Fundação Oceano Azul realizaram um Webminar sobre lixo marinho. Nesta sessão, foi Ana Pêgo da Plasticus maritimus, quem introduziu o plástico e a sua ligação com o lixo marinho.

O plástico pode ser benéfico ou prejudicial para o meio ambiente, cabe ao ser humano saber gerir a sua produção de forma sustentável. Contudo, nem todos os plásticos são recicláveis: existem os termoplasticos – que derretem quando aquecidos, logo são mais fáceis de reciclar – e os termoendurecidos – que não podem voltar a ser moldados.

Todos os anos são deitados 8 milhões de toneladas de plástico para o oceano, pelo que o problema do lixo marinho ganha cada vez mais destaque. São conhecidas as ilhas de lixo, como a do Pacífico, que são formadas pelas correntes circulares que se formam em determinadas zonas do oceano. O plástico quando vai para o alto mar, com o tempo, devido às diferenças de temperatura e aos raios uv, vai-se desgastando e transforma-se em partículas – microplásticos e nanoplásticos.

Os principais problemas:

Ameaça os ecossistemas e a vida selvagem: destroem habitats, os animais ingerem o plástico e contaminam outras espécies da cadeia alimentar, algumas espécies exóticas são deslocadas do seu habitat em conjunto com o lixo;
Ameaça a vida humana e a qualidade de vida: Prejudica o ambiente, a pesca, o turismo, a teia alimentar e a saúde pública.

As causas deste problema são, não só o facto de haver uma má gestão de resíduos ainda em muitos países, principalmente nos em desenvolvimento – na Ásia situam-se os oito rios mais poluentes – tal como a falta de responsabilidade das pessoas no seu dia a dia, em depositar o lixo nos respetivos contentores. Quando o lixo é deitado ao chão, mais facilmente chega ao mar.

Sendo que 70% da Terra é coberta por água, a conservação dos oceanos é de extrema importância para todas as espécies do planeta. A União Europeia tem vindo a reforçar medidas relativamente aos plásticos, mas com o atual surto de coronavírus os especialistas estão reticentes quanto ao futuro.





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