Portugal: maior aterro clandestino de resíduos industriais perigosos vai ser encerrado



Está tudo pronto para ser lançado o concurso público de limpeza das 100 mil toneladas de resíduos industriais perigosos que foram removidos da Siderurgia Nacional, na Maia, e mais tarde depositados nas antigas minas de São Pedro da Cova, em Gondomar.

A notícia foi confirmada à rádio TSF pelo secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território, Pedro Afonso de Paulo.

Em declarações à mesma rádio, porém, o presidente da Junta Freguesia de São Pedro da Cova, Daniel Vieira, disse estar cauteloso com esta notícia, uma vez que outras promessas já foram quebradas.

“Valeu a pena, dez anos depois de os resíduos terem sido depositados em São Pedro da Cova, encetar toda a luta pela sua remoção. Uma luta que começa agora a dar frutos. No entanto, há aspectos que ainda merecem a nossa preocupação”, garantiu o responsável.

Em comunicado, a Junta de Freguesia de São Pedro da Cova exigiu a responsabilização judicial de quem autorizou esta deposição de resíduos perigosos nas antigas minas da localidade. “[A população tem de ser compensada] por esta malfeitoria imerecida, e a efectiva remoção dos resíduos perigosos, bem como a análise e monitorização das águas subterrâneas”, explicou a junta.

No domingo, a CCDR-N anunciou que esperava a abertura de uma linha de financiamento comunitário para começar a retirar as cerca de 100 mil toneladas de resíduos perigoso depositadas nas antigas minas de São Pedro da Cova.

Foto: Jornal de Notícias





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