PR de Moçambique diz que seca e desertificação provocam migrações em África



O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse ontem que a seca e a desertificação em África provocam migrações em massa, apelando à implementação de programas de redução do risco de desastres naturais.

“A seca e progressão da desertificação em África provocam migrações em massa, devido à fome e insegurança alimentar, um cenário que pode ser revertido, pois juntos podemos criar um legado promissor para as futuras gerações face às mudanças climáticas”, afirmou Nyusi.

O chefe de Estado, na qualidade de ‘campeão’ da União Africana para a gestão e redução do risco de desastres, defendeu a adoção de medidas de mitigação de calamidades naturais, numa mensagem alusiva ao Dia Mundial de Combate à Desertificação.

“Exorto as populações e Governos dos Estados membros da União Africana a empenharem-se em programas de redução do risco de desastres através da conservação ambiental e restauração ecológica de áreas degradadas”, lê-se na mensagem.

Estudos da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) indicam que 2023 foi o ano mais quente desde o período pré-industrial (1850-1900), com a África a aumentar 1,45°C da temperatura média, o que deve preocupar todos membros da União Africana (UA), prosseguiu.

“Em 2023, ondas de calor intenso resultaram em incêndios florestais, morte de 34 pessoas e [retirada] de 1.500 pessoas na Argélia”, refere-se no texto.

O chefe de Estado assinalou que mais de 24 milhões de pessoas na África austral enfrentam fome, desnutrição e escassez de água, devido à seca.





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