Proteína do espfinafre aumenta eficiência das células solares

Todos os dias, milhares de investigadores trabalham em novas formas de aumentar a eficiências das tecnologias ligadas à sustentabilidade. Hoje trazemos-lhe uma interessante notícia da Universidade de Vanderbilt, de Nashville, Tennessee (Estados Unidos), que dá conta de uma nova forma de aumentar a eficiência das células solares, a partir de uma proteína fotossintética que se pode encontrar no espinafre.
Segundo a equipa de investigadores, liderada por David Cliffel e Kane Jennings, essa proteína pode ser colocada no silício e criar uma célula solar biohíbrida mais eficiente. Esta célula produz “substancialmente mais corrente elétrica que as anteriores” e pode levar a “painéis solares mais baratos e eficientes”.
A descoberta foi publicada esta semana no jornal Advanced Materials. “Esta combinação produz níveis quase mil vezes mais altos em relação aos que conseguíamos, ao depositar esta proteína em vários tipos de metal. Também produz um modesto aumento em voltagem”, explicou no site da universidade um dos professores, David Cliffel.
“Se podermos continua a trajectória actual de aumentar a voltagem e os níveis actuais, podemos atingir um tipo de tecnologias de conversão solar maduras em três anos”, continuou Cliffel. O próximo passo é construir uma célula solar que utilize este design.
Segundo a universidade, milhões de anos de evolução tornou a fotossíntese num processo extremamente eficiente para gerar energia, mas tem sido difícil criar um sistema artificial de fotossíntese para gerar electricidade de forma eficiente. Até agora.