Publicado livro gratuito “25 Espécies Aquáticas que Estão a Invadir Portugal”



Acaba de ser publicado o novo livro gratuito do projeto LIFE INVASAQUA, com o título “25 Espécies Aquáticas que Estão a Invadir Portugal”, foi divulgado em comunicado.

Segundo a mesma fonte, são 257 páginas dedicadas a este tema, ilustradas com inúmeras fotografias de elevada qualidade e com linguagem acessível a todos os públicos. O livro contou com a colaboração de 20 autores de capítulos, 11 centros de investigação e 9 instituições de ensino superior e pode ser descarregado aqui gratuitamente.

Para Filipe Ribeiro do MARE / FCUL, este livro “é fundamental para facilitar a prevenção e gestão das espécies exóticas invasoras aquáticas em Portugal”. Já Pedro Anastácio do MARE / Univ. Évora explica que “espécies invasoras são espécies nativas de outras áreas geográficas que foram introduzidas por ação humana, de forma intencional ou acidental, e que se propagam sem controlo, afetando negativamente a biodiversidade, a economia ou a saúde humana”. Três exemplos marcantes de espécies invasoras aquáticas em Portugal são: o lagostim-vermelho-da-luisiana, com impactes sobre a biodiversidade, o mexilhão-zebra, com impactes económicos graves (presente em Portugal desde 2019) e o mosquito-tigre-asiático, potencialmente transmissor de dengue, febre amarela e Zika.

Este livro foi editado por Filipe Ribeiro, Inês Sequeira, Helena Geraldes e Pedro Anastácio e foi publicado no âmbito do projeto LIFE INVASAQUA, numa colaboração entre o MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, a Wilder – Rewilding your days e a Universidade de Évora. Resultou dos artigos da série “Espécies Aquáticas Invasoras”, escritos por diferentes cientistas e peritos ligados ao projeto LIFE INVASAQUA e publicados na revista Wilder ao longo de dois anos, entre outubro de 2020 e novembro de 2022.

O projeto LIFE INVASAQUA, iniciado em 2018, teve como objetivo alertar a sociedade civil e diferentes grupos-chave para a problemática das espécies exóticas invasoras em ecossistemas aquáticos na Península Ibérica. Pretendeu também melhorar a gestão e reduzir os impactes destas espécies, promovendo a difusão de informação e o intercâmbio de conhecimentos sobre soluções e práticas ambientais eficazes. Ao longo de 5 anos, “contribuiu para o aumento da sensibilização do público em geral, promovendo a formação dos setores envolvidos e criando um sistema internacional eficiente de deteção precoce e resposta rápida às espécies exóticas invasoras”.





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