Saiba por que a educação financeira está na moda em Portugal



O jornal Expresso está a organizar uma conferência Web com Luís Cabral, dean do Centro de Nova Iorque do IESE Business School, professor catedrático na NY Stern e da AESE e doutorado em economia pela Stanford University.

O tema da conferência? Ensinar os portugueses a melhor gerirem o seu dinheiro.

Segundo explica hoje o Meios&Publicidade, Luís Cabral será entrevistado por Nicolau Santos, jornalista do Expresso, no próximo dia 11, quinta-feira, pelas 17h. A entrevista será emitida no site do semanário, em www.expresso.pt.

Esta conferência está inserida numa iniciativa mais alargada do semanário do grupo Impresa, que até 20 de Novembro irá publicar artigos sobre educação financeira no seu caderno de Economia.

Finalmente, no dia 20 de Novembro, o jornal irá oferecer o manual “A Arte de Bem Gerir o seu Dinheiro”, numa parceria com a Caixa Geral de Depósitos.

Recorde-se que, no início do mês, a secretária-geral da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC), Susana Albuquerque, referiu que os professores e alunos das escolas do 1º ao 3º ciclo do ensino básico irão ter um novo instrumento de trabalho a partir deste mês: guiões pedagógicos para a dinamização de actividades sobre educação financeira.

Segundo Susana Albuquerque, o documento estará “praticamente concluído”, tendo o Ministério da Educação assumido o compromisso de ajudar à sua divulgação a partir deste mês.

“[Os guiões] consistem no desenvolvimento de competências [sobre] como gerir um orçamento, gastar, poupar, investir, desenvolver o espírito de iniciativa, aprender a falar sobre dinheiro, saber fazer as perguntas certas no banco, por exemplo, através de actividades experimentais”, explicou então a responsável.

Finalmente, recordamos aqui um dos pontos altos do último Green Festival, em Setembro último: a intervenção de Jeroo Billimoria, fundadora do programa Aflatoun, um programa que está presente em escolas de 43 países e que ensina crianças carenciadas a pouparem dinheiro e a planearem o futuro para quebrar o ciclo da pobreza.

Na altura, a própria Billimoria mostrou-se disponível para lançar a rede em Portugal. Poderá a crise económica que se vive por cá ser o motivo que faltava para a Aflatoun em Portugal ser uma realidade?





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