São Paulo: Metro reformulou sistema de recarga de bilhetes, mas já há queixas



O Metro de São Paulo lançou ontem um novo modelo de recarga de bilhete único, uma solução que pretende reduzir as gigantescas filas na aquisição do título de transporte mas que já está a gerar queixas por parte dos passageiros.

Segundo o Estado de São Paulo, foram colocados menos máquinas de auto-atendimento do que o inicialmente previsto, sendo que muitas delas, para piorar a situação, não funcionaram – 39%, de acordo com a própria empresa.

“Na Estação da Sé, no centro da cidade, apenas uma das quatro máquinas funcionava ontem à tarde. O aparelho era a única opção de recarga, já que a cabine de venda assistida foi retirada”, explicava hoje o Estado de S. Paulo. Ainda assim, não existiam filas, uma vez que na estação estava fixado um cartaz com o nome de nove estabelecimentos comerciais nas redondezas onde era possível recarregar o bilhete.

Também as estações Ana Rosa, São Judas, Portuguesa-Tietê, Parada Inglesa e Trianon-Masp tinham máquinas desligadas.

Na verdade, a empresa já tinha avisado para esta situação, alertando a população que poderia recarregar o seu título nas lojas da proximidade.

Segundo tinha ainda explicado o Metro de São Paulo há dias, ao todo – nas 62 estações – haveria um aumento dos pontos de atendimento de 70 para 80, das máquinas de atendimento automático (de 23 para 182), e dos equipamentos de recarga automática de VT e consulta de saldos (de 254 para 353).

Estava também previsto que o número de empresas responsáveis por estes serviços passasse de um para quatro, o que garantiria a melhoria de serviços e a tal redução das constantes filas.

A segunda fase do plano de remodelação do Metro de São Paulo inicia-se a 15 de Setembro, com a instalação de novas cabines assistidas em mais 15 estações.





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