São Paulo: pára-arranca no trânsito aumenta consumo de combustível em 39%



O pára-arranca do trânsito paulista em hora de ponta aumenta o consumo de combustível em 39%, de acordo com um teste efectuado pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) a pedido do jornal Folha de São Paulo.

O IMT utilizou um Fiat Uno (1.0), um modelo muito utilizado no trânsito daquela megacidade, para medir a variação do gasto de gasolina, tendo chegado a conclusões muito preocupantes.

Assim, e com a pista de treinos livre, o carro conseguiu uma performance de 14 quilómetros/litro. No pára-arranca, o consumo cresceu 39%: 10,1 quilómetros/litro. De acordo com outros testes, nem conduzir com o ar condicionado ligado ou o carro cheio provoca tanta variação no consumo.

O jornal revela uma “teoria curiosa”, na qual explica que a causa do pára-arranca nos engarrafamentos, quando não há um motivo lógico para tal, é o da onda invisível: quando o carro da frente diminui a velocidade leva o de trás a reduzir – ainda mais – o seu ritmo. Neste efeito em cascata, chegará a altura em que alguém, no final da fila, parará por completo.

Explica ainda a Folha que, no caso de paragens mais prolongadas, compensa colocar o carro em ponto morto (posição N, de neutro). Um exemplo: o consumo de gasolina de um Ford Focus 2.0 é de aproximadamente dois litros por hora com uma mudança colocada. Em ponto morto (posição N), o gasto é 45% menor.

Ao todo, há sete milhões de veículos a andar todos os dias em São Paulo, a um ritmo de mil novos carros por dia nas ruas paulistas. O trânsito aumenta no pico da tarde, quando a velocidade média cai para os 15 km/h.





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