UE promete mais de 300 milhões de euros para conservação dos oceanos em conferência na Coreia do Sul
A União Europeia (UE) prometeu esta terça-feira 301,5 milhões de euros para impulsionar esforços de conservação dos oceanos e para promover a sustentabilidade das atividades humanas nesses ecossistemas.
O anúncio foi feito na conferência Our Oceans, na cidade sul-coreana de Busan, que arrancou no dia 28 e termina esta quarta-feira, e que tem como missão “promover ações globais para um oceano sustentável”.
Em comunicado, a Comissão Europeia avança que o financiamento será aplicado nas áreas da economia azul sustentável, do combate à poluição marinha, da promoção das áreas marinhas protegidas, da digitalização dos oceanos, da sustentabilidade da pesca e das alterações climáticas.
Diz o executivo comunitário que o investimento anunciado pretende contribuir para “um oceano seguro, limpo, saudável e gerido de forma sustentável”.
De acordo com a informação avançada, 120 milhões de euros ajudarão os países africanos e do Pacífico a “reforçar a governança oceânica e a desenvolver a sua economia azul de modo sustentável”. Ainda, 65,5 milhões serão direcionados para combater a poluição marinha, sobretudo para desenvolver uma estratégia europeia abrangente para avaliar e monitorizar o lixo marinho e para apoiar ações de limpeza e as entidades que as realizam, bem como para estimular uma economia azul circular.
Outros 40 milhões deverão ter como fim o apoio aos países para preservarem e gerirem de forma sustentável as suas áreas de maior biodiversidade marinha e para acelerar a ratificação do Tratado de Alto-Mar.
Numa altura em que a conferência Our Oceans celebra uma década de existência, a Comissão Europeia assegura que os oceanos continuam a ser uma das principais prioridades do atual executivo, garantindo que “em breve” adotará o Pacto Oceânico Europeu, que prevê trazer maior coerência a todas as políticas europeias relacionadas com os oceanos, com o objetivo último de “preservar a saúde do oceano e estimular a economia azul da UE”.