Um estádio do Dragão com estratégia verde (com VÍDEO)



Quando pensamos no Estádio do Dragão e, mais especificamente, no Futebol Clube do Porto, a primeira coisa que nos passa pela cabeça chega-nos em tons de azul. Mas se azul é a cor do clube, o verde tomou contas das suas infra-estruturas.

Um jogo com uma casa de 50 mil espectadores, no Dragão, produz quatro toneladas de lixo. No final, muito depois de os adeptos e os próprios jogadores estarem nas suas casas, o clube separa os resíduos para reciclagem. “Entre resíduos indiferenciados, resíduos orgânicos e restos de comida, papel e cartão, conseguimos aproveitar cerca de 42%”, explica Teresa Santos, responsável pela qualidade e ambiente do FC Porto.

Antes do jogo, o clube garante que uma grande parte desta reciclagem seja feita dentro dos próprios bares. Em relação ao lixo que fica nas bancadas, a separação é feita pela equipa de limpeza. O lixo é depois encaminhado para um centro de tratamento.

Inaugurado em 2003, num FC Porto vs Barcelona que estreou Messi na equipa principal dos blaugranas, o estádio do Dragão – independentemente de opções clubísticas – é um dos mais belos e sustentáveis da Europa.

Em 2007, o estádio recebeu a certificação em qualidade e ambiente, sendo o primeiro estádio do mundo a obter a distinção – nesse ano, o clube reduziu em 30% o consumo de electricidade e água.

Nos balneários, as torneiras têm fluxómetros, para moderar o consumo de água, e até o Dragão Caixa, o pavilhão do clube, segue a mesma linha de sustentabilidade a todo o custo.

Veja o Economia Verde nº 27, que viajou até à cidade invicta.





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