Um passo de gigante para o planeta: China compromete-se a alcançar a neutralidade carbónica até 2060



No seu discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente chinês Xi Jinping, anunciou que o seu país assume o compromisso de atingir o limite máximo de emissões de carbono até 2030 e atingir a neutralidade até 2060.

Xi Jinping deixou o apelo para que outras nações façam o mesmo, estimulando uma “revolução verde” global.

Este anúncio reforça a promessa que a China já tinha feito, sob o Acordo de Paris, de atingir o seu pico de emissões por volta de 2030, e marca a primeira vez que Pequim promete alcançar a neutralidade de CO2.

No entanto, o consenso da comunidade científica é que o mundo deve atingir essa neutralidade muito mais cedo, até 2050, para evitar os piores efeitos da crise climática, e esse é o objetivo que a Comissão Europeia se fixou.

No seu discurso, em formato virtual, o presidente chinês pediu a todos os países que apostassem em “um desenvolvimento inovador, coordenado, verde e aberto para todos”, além de “aproveitar as oportunidades históricas apresentadas pela nova rodada da revolução científica e tecnológica”.

Isso permitirá “alcançar uma recuperação verde da economia global na era pós-COVID”, observou.

Por outro lado, Donald Trump utilizou a China para defender a sua própria política ambiental, indicando que “as emissões de carbono do gigante asiático” são “quase o dobro das de seu país e estão crescendo rapidamente”.

De salientar que os Estados Unidos estão em processo de retirada do Acordo de Paris.

“Aqueles que atacam o excepcional histórico ambiental dos Estados Unidos enquanto ignoram a poluição galopante da China não estão interessados ​​no meio ambiente”, disse Trump.





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