UMinho investe 1,5 ME em programa para defender ecossistemas e recursos marinhos



A Universidade do Minho vai investir 1,5 milhões de euros num programa de investigação científica e inovação tecnológica no domínio marinho, com foco no desenvolvimento sustentável do Litoral Norte, foi hoje anunciado.

Em declarações à Lusa, o responsável do programa MarUMinho, Eugénio Campos Ferreira, disse que entre os objetivos principais estão a conservação dos ecossistemas marinhos e costeiros, a exploração sustentável de recursos marinhos e a mitigação de impactos ambientais.

“Vai envolver mais de 60 investigadores, cerca de um terço dos quais contratados no âmbito deste programa”, acrescentou.

O programa, que arrancou no início deste ano e se desenvolverá até finais de 2027, com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian, decorrerá nos laboratórios da Universidade do Minho instalados em Braga, Guimarães e nas Taipas.

Organiza-se em torno de seis linhas temáticas estratégicas: biotecnologia azul e biorrecursos marinhos sustentáveis; observação e monitorização do litoral; interfaces costeiras; poluição por (micro)plásticos; sustentabilidade e inovação estrutural; (bio)economia azul.

O projeto destaca-se também pela interligação à criação de um Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha em Apúlia, em cooperação com a Câmara de Esposende, um investimento que deverá rondar os 12 milhões de euros.

“Este instituto reforçará a investigação aplicada e a transferência de conhecimento, consolidando a Universidade Minho como um polo de excelência no estudo e gestão sustentável de sistemas marinhos e costeiros”, sublinha um comunicado daquela academia.

O instituto, que nascerá na antiga estação radionaval da Apúlia, permitirá ainda a criação de um serviço de observação do litoral do Noroeste Português, focado na avaliação dos impactos das alterações climáticas sobre a hidrodinâmica e a morfodinâmica costeiras.






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