Taguspark vai evitar a emissão de 214 toneladas de dióxido de carbono com mais de 700 novos módulos fotovoltaicos
A independência energética está cada vez mais próxima na Cidade do Conhecimento. Vai nascer uma comunidade solar no Taguspark com uma potência instalada de 324,9kWp, que irá evitar a emissão de 214 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano.
A arrancar em 2022, o projeto nasce de uma parceria entre o Taguspark e o Grupo ProCME, que visa a instalação de cerca de 714 módulos fotovoltaicos distribuídos pela cobertura de nove edifícios. Esta mudança permitirá uma poupança energética de 25% por ano e uma poupança monetária de 18% na aquisição de eletricidade à rede.
“Este constitui um passo mais, na missão Rumo ao Parque Mais Cívico da Europa, na qual um dos objetivos é a aproximação à independência energética”, afirma Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark. “Estamos também, deste modo, a contribuir para a descarbonização e sustentabilidade ambiental. Por outro lado, ao instalarmos uma comunidade solar, estamos a contribuir para uma poupança energética que irá beneficiar todo o ecossistema envolvente.”
Segundo José Reis Costa, CEO do Grupo ProCME, “esta parceria vem confirmar o alinhamento do Grupo ProCME com a estratégia de transição energética do país, bem como o nosso posicionamento enquanto parceiro de excelência para a implementação das CER em Portugal, ocupando-nos da engenharia, construção, operação e manutenção, de uma forma integrada. Esta CER é a primeira desta dimensão no país, num modelo em que o investimento é 100% realizado pelo Grupo ProCME, gerando poupanças bastante significativas para o Taguspark. Estamos muito orgulhosos por fazer parte desta parceria e cientes de que a implementação desta CER deixa uma porta aberta para a implementação de uma Smart City em Oeiras.”
Com um alinhamento estratégico de políticas que potenciam a redução da pegada carbónica, assim como da descarbonização da economia através de soluções inovadoras e disruptivas, esta será a primeira comunidade solar de maior dimensão a ser implementada em Portugal, no que diz respeito ao elevado número de centros electroprodutores e de participantes. Trata-se também de um contributo adicional para a implementação da Smart City em Oeiras Valley, integrando de forma holística a produção de energia renovável descentralizada, a mobilidade elétrica e o armazenamento de energia elétrica.