Ecoinside investe na mobilidade sustentável de Reguengos de Monsaraz
A Ecoinside, tecnológica portuense de energias renováveis, investiu cerca de 60 mil euros de capital próprio num projeto em Reguengos de Monsaraz. O seu “Fundo Ambiental” vai ser aplicado no parque de estacionamento do Intermaché do concelho, resultando na instalação de dois postos de carregamento para veículos elétricos.
Os postos estão equipados com dois níveis de potência: um rápido de 60kW, que permite carregar um veículo elétrico em menos de uma hora, e um normal de 7,4KW, para carregamentos mais demorados. Com esta instalação, passam a estar disponíveis quatro novos lugares de estacionamento para Utilizadores de Veículos Elétricos(UVE), integrados na rede de mobilidade elétrica nacional MOBI.E. Prevê-se que a obra esteja concluída este mês.
“Este projeto é uma demonstração clara de que ser sustentável traz ganhos financeiros para as empresas e que é possível aos supermercados encontrarem uma receita extra nos seus parques de estacionamento, uma opção que é ainda pouco explorada. Na prática, o utilizador carrega o seu veículo no estacionamento da superfície comercial e uma percentagem da receita gerada é ganha pelo Intermaché”, explica António Cunha Pereira, CEO da Ecoinside.
A descarbonização através da produção de energia renovável, o aumento da eficiência energética e a aposta na mobilidade elétrica são algumas das vertentes a que o fundo da Ecoinside pode dar resposta, com apoios que podem variar entre os 2 mil e os 5 milhões de euros em projetos de mobilidade elétrica. No caso dos parques de estacionamento privados com acesso ao público em geral, as empresas podem rentabilizá-los e gerar receitas extra com a utilização dos mesmos por veículos elétricos.Recorde-se que fundo de investimento de capitais próprios da Ecoinside foi lançado em 2020 com o objetivo de fomentar a aposta nas energias renováveis e na descarbonização da economia, dando resposta às metas impostas pelo Green Deal europeu e pelo Portugal 2030. No ano de estreia do apoio somam-se três projetos finalizados e dez agendados até 2022, com os setores agroalimentar, de serviços e automóvel em destaque no recurso às verbas existentes.