23 dicas da Quercus para um Natal sustentável



Uma vez mais, a Quercus apresentou alguns conselhos para que o nosso Natal seja o mais sustentável possível – e, este ano, também económico, “um factor fundamental na época de crise que vivemos”.

De acordo com a ONGA, a aplicação destes conselhos, relacionados maioritariamente com práticas de consumo sustentável, “permitirá constatar que cuidar do ambiente é, muitas vezes, sinónimo de poupar no orçamento familiar”.

O Green Savers recolheu todos esses conselhos e replica-os aqui, um a um.

1. Quem adquiriu uma árvore de Natal em vaso deve tentar mantê-la durante o resto do ano, embora a melhor opção seja uma árvore artificial, que pode ser sempre reutilizada;

2. Desligar a iluminação da árvore ou da varanda durante a noite, quando não está ninguém em casa ou até mesmo na divisão. Esta iluminação deve ser energeticamente eficiente, o que é possível escolhendo lâmpadas LED;

3. Fazer uma boa manutenção dos enfeites de Natal e guardá-los no fim desta época, para reutilizar no próximo ano;

4. Não comprar azevinho verdadeiro, pois é uma espécie em vias de extinção. Adquirir antes uma imitação artificial ou criar uma coroa de azevinho através da reutilização de materiais;

5. Para a ceia de Natal, dar preferência ao bacalhau ou outras espécies de média e grande dimensão, a produtos nacionais ou regionais, pouco embalados, adquiridos no comércio local e, se possível, de origem biológica;

6. Fazer uma lista antes de comprar os alimentos, de modo a evitar desperdícios e confeccionar a maior parte dos doces em casa;

7. Utilizar loiça lavável nas várias refeições e evitar os materiais descartáveis.

8. Ser solidário e oferecer prendas no âmbito de campanhas de solidariedade social ou usando as plataformas de doações para dar coisas que perderam utilidade;

9. Na compra dos presentes, privilegiar produtos úteis, duráveis, educativos e inócuos em termos de substâncias perigosas;

10. Evitar produtos com excesso de embalagem, que são mais dispendiosos e de mais difícil reciclagem;

11. Em época de contenção de despesas, recorrer ao truque do amigo secreto, estipulando um valor máximo para a troca de prendas;

12. Em caso de dúvida sobre a prenda a oferecer, optar pelos cheques-prenda já disponíveis em inúmeras lojas (livrarias, teatros; lojas de roupas ou de outros bens);

13. Sempre que possível, utilizar os transportes públicos nas deslocações às compras;

14. Procurar levar sacos reutilizáveis para as compras ou utilizar o número mínimo de sacos possível;

15. Para os embrulhos, evitar comprar papel de embrulho e adereços, reutilizando materiais que possam existir em casa;

16. Na oferta de equipamentos eléctricos e electrónicos, pesquisar as marcas mais seguras aqui.

17. Na oferta de produtos de perfumaria, cosmética ou higiene pessoal, escolher aqueles que não fazem testes em animais, procurando a lista em www.lpda.pt.

18. Oferecer a inscrição em associações cívicas (como por exemplo associações de defesa do ambiente) ou um donativo a uma determinada causa (apadrinhando um animal selvagem, por exemplo);

19. Oferecer prendas produzidas em Portugal (como por exemplo vinhos, azeite, artesanato, doçaria tradicional, frutos secos, etc.).

20. Guardar os laços e o papel de embrulho para utilizar noutras ocasiões; muitas embalagens, caixas de prendas, papéis de embrulho podem ser utilizados pelas crianças para fazer objectos, como máscaras ou porta canetas;

21. Separar todas as embalagens – papel/cartão; plástico; metal – e colocá-las no ecoponto mais próximo, mas apenas alguns dias mais tarde, para evitar grandes acumulações nos contentores;

22. Não deitar as pilhas para o lixo, mas sim nos pontos de recolha específica, como o Pilhão ou o Repilha. As pilhas recarregáveis são uma alternativa económica e ecológica;

23. No que às limpezas diz respeito, reduzir a quantidade e perigosidade dos produtos, preferindo os biodegradáveis e/ou em recargas.





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