24 anos depois, especialista concluiu que monstro do Lago Ness é um peixe-gato



Durante 24 anos, Steve Feltham investigou detalhadamente todos os documentos sobre o alegado monstro do Lago Ness – Nessie – e o próprio lago, à procura de algo que provasse a veracidade da célebre foto tirada em 1934.

Nascido em Doset, Reino Unido, Feltham tornou-se obcecado pelo tema e, inclusive, admite que perdeu a namorada e a própria casa durante este quarto de século de investigações. Agora, finalmente, afirma que o monstro não existe e que trata-se, na verdade, de um “grande peixe-gato”.

“Tenho de ser honesto. Não acho que Nessie seja um monstro pré-histórico. No entanto, este mistério vai perdurar para sempre e continuar a atrair pessoas para aqui – haja ou não monstro”, explicou ao Daily Mail.

Feltham, que vive num autocaravana em frente do lago, ganha dinheiro a produzir e vender modelos do monstro para os turistas. Ele deixou o seu trabalho ligado à indústria de segurança em 1991 – assim como a namorada e a casa – para viver perto do lago e descobrir o alegado monstro.

“Não me arrependo de nada que fiz nos últimos 24 anos. Pelo menos a minha buscar pelo Nessie permitiu-me ter a melhor vista do mundo”, continuou. Feltham é até reconhecido pelo Livro dos Recordes do Guinness como o mais antigo perseguidor de monstros da história.

O início de uma lenda

O mistério do monstro do Lago Ness nasceu no século VI, quando o monge irlandês Saint Columba testemunhou alguns locais a enterrar um homem que foi atacado por um “monstro aquático”.

Porém, poucas pessoas terão visto o alegado monstro até que o jornal Northern Chronicle publicou um artigo, nos anos 30, em que um pescador afirmava ter visto uma criatura de 5,5 metros no lago.

Em 1993, George Spicer e a mulher anunciaram terem visto um dos “mais extraordinários animais” que alguma vez existiu, com 1,2 metros de altura e 7,6 de comprimento. No ano seguinte, Robert Kenneth Wilson tirou a célebre fotografia do monstro. E, ainda que mais tarde tenha confessado que a fotografia revelava, na verdade, um brinquedo, a fama do monstro nunca mais abandonou o lago.

Hoje, o turismo relacionado com o tema vale €35 milhões por ano.

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