4 formas de as empresas lidarem com a maternidade de forma inclusiva e estratégica



As políticas no local de trabalho que não conseguem criar inclusão e igualdade correm o risco de custar às empresas, uma vez que os profissionais talentosos deixam a sua força de trabalho e vão para empresas concorrentes ou até criam a sua própria empresa.

A Robert Walters Portugal teve o privilégio de vivenciar uma partilha juntamente com alguns líderes empresariais e com os profissionais de RH que juntaram-se a Lisa Barnwell, Directora Executiva da Bumps and the Boardroom, para um seminário realizado na sede da Robert Walters em Londres, que analisou as formas como as empresas podem gerir a maternidade de forma diferente e melhorar o seu local de trabalho, a fim de se tornarem mais diversificadas e inclusivas para os pais.

“À medida que derrubamos os mitos em torno da parentalidade e os estereótipos em torno das mães e dos pais no local de trabalho, as empresas têm a oportunidade de ajudar os seus talentos a passarem de bons a grandes líderes, melhorando assim o desempenho e os lucros”, afirmou Lisa, citada em comunicado.

No evento, Lisa abordou algumas das principais mudanças que as empresas podem adotar para atrair, reter e promover os seus talentos femininos e fomentar a inteligência emocional dos seus empregados.

Construir líderes completos

Embora as empresas se tenham concentrado em estratégias e programas de diversidade, estes serão inevitavelmente ineficazes se não houver uma cultura inclusiva incorporada no ADN da empresa ou investimento para apoiar a mudança.

Uma cultura de inclusão e igualdade tem de vir do topo, e as empresas que conseguirem criar uma reserva de talentos com um elevado QE e QI, com o apoio total do seu Diretor Executivo e do Conselho de Administração, serão as que estarão em melhor posição para garantir que atraem e retêm os profissionais mais talentosos.

“Os pais hesitam muitas vezes em reconhecer que a experiência da paternidade os vai mudar, especialmente do ponto de vista profissional”, afirmou Lisa. “E os dados mostram agora que ambos os sexos se preocupam com o facto de serem vistos como tendo falta de competências, empenho ou ambição quando começam uma família. Mas as mudanças que advêm do facto de se ser mãe ou pai podem desencadear um crescimento pessoal que nos prepara para o sucesso profissional futuro.”

Em vez disso, as empresas devem procurar aproveitar o potencial do “cérebro de bebé” e o potencial de liderança que este oferece.

Quatro oportunidades e desafios fundamentais para as empresas

Lisa delineou as principais áreas em que as empresas devem tomar medidas para ajudar a construir um local de trabalho diversificado, coeso e inclusivo:

  1. Gerir a maternidade como parte da sua estratégia de diversidade e inclusão e incluir as suas equipas de aprendizagem e desenvolvimento de liderança – Uma estratégia com objetivos mensuráveis tem de incluir mães e pais e analisar todas as formas como a empresa está a apoiar o crescimento.
  2. Invista na mudança e envolva as partes interessadas em toda a empresa – Faça com que uma abordagem progressiva à parentalidade no local de trabalho seja “necessária” e não “agradável de ter”.
  3. Aproveitar o potencial de liderança do “cérebro de bebé” – Permitir que os pais valorizem o percurso da parentalidade e o seu potencial para melhorar as competências de liderança
  4. Criar uma cultura inclusiva que valorize o talento – Partilhar histórias de sucesso e celebrar a diferença.




Notícias relacionadas



Comentários
Loading...