6 cidades que vão acabar com o trânsito automóvel



Uma das últimas tendências de planeamento urbano – e mobilidade sustentável – tem levado várias cidades do mundo a proibir o trânsito automóvel em algumas zonas, sobretudo nas mais centrais ou históricas.

Para compensar, as cidades têm reforçado o transporte rodoviário e ligações de metro para essas áreas, investindo também em ciclovias para chamar população e movimento a estas zonas.

Em Novembro, a cidade de Oslo, na Noruega, juntou-se a esta lista de cidades com aquela que será, provavelmente, a mais agressiva legislação anti-carros e que a levará a proibir os automóveis de circularem no seu centro até 2020. “Queremos um centro sem carros”, explicou aos jornalistas, nessa data, a negociadora do Partido Verde norueguês para este assunto, Lan Marie Berg.

Se tudo correr como previsto, Oslo será a primeira grande cidade mundial a banir permanentemente os carros do seu centro, uma medida que, pontualmente, tem sido tomada em outras capitais europeias e mundiais, mas nunca de forma tão drástica. Em alternativa, serão construídos mais de 55 quilómetros de ciclovias até 2019 e a infra-estrutura de transportes da capital norueguesa será aumentada. Veja outras cinco cidades que estão a apostar na proibição de carros, de forma a reduzir o congestionamento e a amissão de gases com efeito de estufa, melhorando a saúde dos seus habitantes.

1.Helsínquia (Finlândia)
Outra capital nórdica, Helsínquia está a compensar o seu forte crescimento urbano com o investimento em transportes públicos. A autarquia acredita que, assim, a população optará por bicicletas e caminhadas em vez de carros – mesmo tratando-se de uma cidade constantemente coberta de gelo.

2.Madrid (Espanha)

Na capital esponhola tem já várias áreas onde carros são proibidos, sobretudo no seu centro. São zonas onde apenas algumas pessoas que moram na área são autorizadas a circular, apenas para estacionar o carro. Se quisermos ir para o centro de Madrid de carro, temos de estacionar em locais credenciados pela autarquia –se a lei for desobedecida, o motorista deverá arcar com uma multa €90, avança o The Greenest Post.Além disso, a cidade criou um programa de partilha de bicicleta, com mais de 1.500 veículos eléctricos, concentrados em 120 estações diferentes.

3.Dublin (Irlanda)

Conhecida por seu trânsito caótico, a décima cidade mais congestionada do mundo já tem um plano para melhorar a mobilidade urbana. A ideia é transformar as principais avenidas da cidade em áreas para pedestres, ciclistas e autocarros, sem nenhum carro.

4.Hamburgo (Alemanha)

O plano é transformar 40% da cidade em áreas proibidas para carros até 2034. Para tal, a autarquia tem investido em ciclovias, parques, centros desportivos, jardins e – sim –

cemitérios. A grande motivação do investimento é diminuir os efeitos colaterais do aquecimento global, que já provou o aumentou do nível do mar em 20 centímetros.

5.Copenhaga (Dinamarca)

Aproximadamente 50% da população usa a bicicleta para chegar até o trabalho ou escola. É lá que podemos encontrar as ciclovias mais movimentadas do mundo, que abrigam mais de 36.000 nos seus 390 quilómetros de extensão – existem mais bicicletas na cidade do que pessoas. O objectivo é tornar a Dinamarca no primeiro país sem emissões de gases com efeito de estufa até 2025.

Fotos: Moyan Brenn / Helen Penjam / Surreal Name Given / Francisco Osorio / Carsten Frenzl / Moyan Brenn / Creative Commons

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