Google mostra o seu cérebro (com FOTOS)



Cada vídeo que vê, email que envia ou pesquisa que faz, seja no Google ou noutra qualquer marca da internet gasta mais energia do que eventualmente pensará. Isto porque a multinacional norte-americana – e outras – têm gigantescos centros de dados em todo o mundo, verdadeiros glutões de energia e dinheiro.

Na terça-feira, o Google anunciou que geria mais de 100.000 servers globais do tamanho de armazéns, que comunicavam a 10 Gb/s numa enorme rede. “É preciso uma grande quantidade de armazenamento e computação para perseguir a missão do Google de organizar a informação global e torna-la acessível universalmente”, explicou Amin Vahdat, Google Fellow.

Os centros de dados do Google são dos maiores do mundo e, os maiores, localizam-se em Berkeley County, Council Bluffs, Douglas County, Mayes County, Lenoir e The Dalles (Estados Unidos), Hamina (Finlândia) e St. Ghislain (Bélgica).

“Muitos poucos já entraram num centro de dados do Google e por uma boa razão: a privacidade e segurança dos nossos dados é a nossa primeira prioridade e guardamo-los bem”, continuou Vahdat. “Hoje, pela primeira vez, podem ver como são os nossos centros de dados”.

Em Julho, aquando do anúncio de um novo centro de dados que vai funcionar 100% a energia renovável – e que substitui uma antiga central de combustão de Carvão, em Widows Creek, Alabama – o Google explicou que 46% dos seus centros de dados funcionam a energia renovável.

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