Rochas do Mar do Norte podem armazenar CO2 escocês durante 35 anos



Injectar dióxido de carbono em mais do que um ponto das rochas do Mar do Norte pode ser a solução para armazenar, de forma mais eficiente, o CO2 emitido pela Escócia, de acordo com um estudo da Scottish Carbon Capture and Storage (SCCS).

O relatório concluiu que o armazenamento óptimo e permanente deste potente gás com efeito de estufa terá melhores resultados se feito em vários pontos de uma única formação geológica.

De acordo com o Business Green, os cientistas descobriram ainda que um sexto de uma área próxima de Captain Sandston – uma área de fundo marinho próxima de Moray Firth, na costa nordeste escocesa – poderia armazenar de forma segura 360 Mt de CO2, caso o gás fosse injectado a uma taxa entre 6 Mt e 12 Mt por ano, nos próximos 35 anos.

Isto seria o equivalente à quantidade de dióxido de carbono emitida pelo sector energético escocês durante 23 anos, caso as emissões se mantiverem nestes níveis.

A tecnologia de captura e armazenamento de carbono é considerada crucial para conseguir atingir os objectivos das alterações climáticas, recorda o Business Green, mas é considerada muito cara. O sector pode valer €9.000 milhões por ano até início da década de 2020.

Só o Reino Unido terá o potencial de armazenar cerca de 78.000 milhões de toneladas de CO2.

Foto: Giuseppe Milo / Creative Commons





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