Coreia do Sul: 103 cães salvos in extremis de abate para fins gastronómicos (com FOTOS)



Mais de 100 cães e cachorros foram salvos in extremis de serem abatidos para fins gastronómicos, na Coreia do Sul, e já estão a caminho dos Estados Unidos, onde serão colocados para adopção.

Os cães foram salvos pela Humane Society International (HSI), que convenceu o proprietário do matadouro de Chaungcheongnamdo a soltar os animais e, mais tarde, amudar de profissão, avança o Mail Online. Entre os cães encontravam-se vários mastiffs ingleses – considerados a principal raça canina gastronómica no país asiáticos – mas também cocker spaniel e chihuahuas.

De acordo com os activistas, os cães estavam a ser criados especificamente para consumo humano e viveram toda a sua vida naquela quinta de Chaungcheongnamdo, em jaulas. A HSI já anunciou que irá lançar uma nova campanha contra o consumo de carne de cão, na Coreia do Sul, cujo objectivo será reduzir o número de animais consumidos por ano naquele país, que se encontra hoje nos dois milhões.

“Esperamos construir um diálogo aberto com o governo sul-coreano. Quando os Jogos Olímpicos chegarem a Seul, em 2018, o mundo vai quere saber que a Coreia do Sul já não tolera a crueldade animal”, explicou Kitty Block, vice-presidente da HSI.

A associação, que trabalha também com grupos locais na China, Filipinas, Tailândia e Vietname, garante uma outra ocupação aos agricultores que quiserem deixar a indústria da carne de cão.

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