Brasil: Empresas pelo Clima propõem políticas públicas para reduzir emissões de CO2
No evento anual da Plataforma Empresas Pelo Clima (EPC), que se realizou quinta-feira, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas apresentou um novo estudo sobre mudanças climáticas, com propostas empresariais de políticas públicas. O objectivo é juntar as empresas no combate às emissões de gases com efeitos de estufa.
O encontro serviu para discutir soluções práticas para gestão e diminuição das emissões de CO2, numa altura em que o mercado amplia cada vez mais as exigências de qualidade e sustentabilidade. Os projectos que os brasileiros chamam de “baixo carbono” são importantes para o crescimento económico do país nas próximas décadas e na competitividade das empresas, como é o caso da produção de energia a partir de gás metano nas grandes cidades.
Segundo o relatório, cabe aos governos estimular a transição para uma economia que dá destaque à sustentabilidade, através de programas de incentivos a pesquisa e desenvolvimento no sector e também através do financiamento de projectos de redução ou mitigação de emissões e eficiência energética. A lei também é importante nestes casos, conduzindo a processos industriais mais competitivos e limpos.
Criada em 2009, a EPC conta actualmente com 39 membros dos mais diversos sectores, entre os quais a Petrobras, a Braskem, o Itaú ou a Natura. O objectivo da plataforma, criada em parceria com a rede The Prince of Wales Corporate Leaders Network For Climate Action é mobilizar, sensibilizar e articular lideranças empresariais rumo à redução das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.
Hoje, sexta-feira, a EPC reunir-se-á com a ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para debaterem esta temática.