Retorno do investimento da iluminação LED nos escritórios consegue-se entre dois a três anos
Em Dezembro, o banco espanhol Santander anunciou o investimento de €22,5 milhões num programa de iluminação LED em 800 dos seus balcões do Reino Unido e 14 escritórios. Desde então que cerca de 90.000 lâmpadas LED estão a ser instaladas, o que irá levar ao corte das emissões em cerca de 7.000 toneladas, anualmente, e a utilização de energia em 50%.
O investimento, porém, não foi 100% do banco: o Green Investment Bank (GIB) britânico colocou €10,8 milhões no projecto, deixando os restantes €11,7 milhões nas mãos da instituição financeira espanhola. A instalação ficou a cargo da General Electric (GE), que será responsável pela manutenção e gestão da iluminação durante os próximos dez anos.
Segundo o Edie, a negociação teve em conta a iluminação como um serviço, o que significa que o Santander não teve nenhum desembolso inicial com o projecto, pagando mensalmente menos do que está a poupar.
“O retorno do investimento na modernização da iluminação pode ser conseguido entre dois a três anos para um edifício de escritórios típico”, explica o Edie. De acordo com o site ambiental, a iluminação LED é um dos grandes contribuidores para a poupança energética, tanto no contexto comercial como doméstico. Os LED usam cerca de um terço da energia da iluminação fluorescente tradicional, iluminam-se imediatamente e podem durar 25 anos.
“Não admira que o LED esteja na lista prioritária de soluções de energia para os negócios”, explica o Edie. Um estudo sobre gestão de energia encomendado pelo site concluiu que 76% de todos os gestores de energia dizem que os sistemas de iluminação eficientes são o principal foco tecnológico das organizações para 2016 – as que ainda não investiram nele, claro.
“A medida relativamente simples de instalar iluminação LED pode ter um grande impacto nos esforços para reduzir o custo da electricidade e a procura de energia, da mesma forma que ajuda a criar um melhor ambiente para os consumidores, clientes e empregados”, explicou, na altura, o responsável pelo investimento do GIB, Ed Northam. “O Santander reconheceu-o e deverá ser congratulado por mandar um sinal ao Reino Unido corporativo que a eficiência energética faz sentido do ponto de vista do negócio”.
Foto: Nao. Fujita / Creative Commons