“Cidades inteligentes”: a felicidade dos seus residentes importa
Especialistas em “cidades inteligentes” defendem a importância das cidades se preocuparem com a felicidade dos cidadãos, a par do desenvolvimento tecnológico, e de estes deverem ser envolvidos e ouvidos, contribuindo assim com ideias e soluções para o local onde vivem. Conceito defendido por Saskia Beer, arquitecta e empresária em transformação urbana sediada em Amesterdão (Holanda) que refere que os cidadãos devem ser voz activa nos seus bairros, avança o Diário de Notícias.
Para esta profissional, uma cidade inteligente permite que empresas, pessoas e instituições trabalhem em conjunto em projectos que beneficiem a cidade. Também a socióloga e professora da Universidade de Columbia, Nova Iorque (Estados Unidos), Saskia Sassen, especialista em globalização e migração urbana defende que os cidadãos devem sentir a cidade como sua.
Uma “cidade inteligente” deve agregar diversos factores entre os quais recursos tecnológicos, empregabilidade, habitabilidade, capacidade de motivação e de envolvimento por parte dos diferentes agentes sejam estes empresas, instituições ou cidadãos.
Foto: Cisco Pics / Creative Commons