Mesmo com chuva é “preciso poupar água”, alerta ministro do ambiente



“A água será sempre um bem escasso”: foi com estas palavras que João Pedro Matos Fernandes, ministro do ambiente, lembrou que mesmo com a chuva dos últimos dias a atenuar alguns dos efeitos da seca no país, a situação ainda carece de cuidados redobrados.

De acordo com os dados revelados esta terça-feira pelo boletim do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos, a chuva de Dezembro fez subir o nível de armazenamento de água em cinco bacias hidrográficas. No entanto, houve igualmente uma descida do nível de água em sete bacias, quando comparado com os valores do mês anterior.

A bacia do Guadiana é a bacia que regista a maior capacidade de armazenamento de água, com valores de 63,9%. A Bacia do Cávado apresenta 61,3% da sua capacidade, a do Ave (58,4%), do Douro (58%), do Mondego (53,4%), de Mira (53,2%), do Tejo (52,4%), do Barlavento (48,7%), do Arade (40,1%) e do Oeste (38,7%).

No outro extremo da lista divulgada pelo SNIRH, a Bacia do Sado regista uma ligeira subida com valores de 23,4%, (21,6% em Novembro), continuando no entanto a ser a bacia hidrográfica com reservas mais baixas. Também a bacia do Lima, que no mês passado tinha registado valores baixos (28%), subiu em Dezembro para os 35,8%.

“A situação da seca é diminuída, mas não se resolve com estes dias de chuva. Estamos mais confiantes relativamente ao que vai ser o futuro, mas isso não inibe a necessidade de continuarmos a poupar água”, alertou João Pedro Matos. “A água será sempre um bem escasso e é fundamental fazer uso mais parcimonioso dela”, afirmou o responsável pela pasta do ambiente.

Foto: Mike Dem / flickr 





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