Greta Thunber, líder da revolução climática estudantil mundial foi nomeada para um Nobel da Paz
A adolescente ecologista sueca Greta Thunberg, que se tornou uma voz proeminente em campanhas contra as alterações climáticas, foi nomeada esta quarta-feira, 13 de Março, para o Prémio Nobel da Paz por três deputados noruegueses.
Freddy Andre Oevstegaard e outros dois membros do Partido da Esquerda Socialista defenderam que “o gigantesco movimento que Greta pôs em acção é um contributo muito importante para a paz”.
Greta Thunberg, de 16 anos, tem encorajado os estudantes a faltarem à escola e a juntarem-se a protestos para exigir uma acção mais rápida contra as mudanças do clima, um movimento que se estendeu além da Suécia a outros países europeus, incluindo Portugal. Esta sexta-feira, 15 de Março, há pelo menos 26 concentrações pelo clima confirmadas em Portugal.
Estudantes saem à rua na sexta-feira a exigir medidas de combate à crise climática
Oevstegaard declarou ao jornal VG que “as ameaças climáticas são talvez uma das mais importantes contribuições para a guerra e o conflito”.
Qualquer deputado nacional pode nomear um candidato ao Prémio Nobel da Paz. O Comité Nobel Norueguês não comenta publicamente as nomeações que, para 2019, tiveram de ser apresentadas até 1 de Fevereiro.
Em 2014, o prémio da paz foi concedido a Malala Yousafzai, de 17 anos, “pela luta … pelo direito de todas as crianças à educação”. Ela sobreviveu a uma tentativa de assassinato do Taleban em 2012.
Enquanto alguns políticos se opuseram às greves escolares, muitos os apoiaram, incluindo a alemã Angela Merkel e o irlandês Leo Varadkar.
A rede mundial intitula-se de #SchoolStrike4Climate e para os jovens portugueses as reivindicações são muito claras. Estão marcadas manifestações em cerca de 26 locais do país, cidades e vilas e, em simultâneo, com protestos em 105 países. Em Portugal, todas têm início às 10h30, excepto as dos Açores, que começam às 9h30 (hora local).