Estudantes saem à rua na sexta-feira a exigir medidas de combate à crise climática



Foi no Largo de Camões que nos deparámos com seis estudantes, entre os 16 e os 20 anos, que representam a voz de milhares em todo o país e que fazem parte do movimento que vai sair às ruas esta sexta feira, 15 de março.

Momentos antes de conversarem com o Jornal Económico (JE), os seis jovens estavam à porta do Ministério do Ambiente, instalado no número 51 da Rua do Século, em Lisboa, prontos para serem recebidos pelo ministro do João Pedro Matos Fernandes e os secretários de Estado da Energia e Educação. As exigências dos representantes da Greve Climática Estudantil aparentaram ser muitas, e apesar de não terem saído satisfeitos com os resultados da reunião, a motivação para por um travão ao aquecimento global não ficou por ali.

Ao descermos as ruas de Lisboa, os jovens ativistas que se juntaram na capital vindos de Coimbra, Palmela e Setúbal iam conversando entre si, carregando nos ombros uma missão iniciada por Greta Thunberg, a jovem sueca, de 15 anos que ficou conhecida por protestar todas as sextas-feiras à porta do Parlamento e mostrar o seu descontentamento perante a inércia governamental em relação às alterações climáticas. ”Ao termos discutido as ações que se estavam a fazer nos outros países, e as ações da Greta, decidimos tentar criar e levar para frente este movimento em Portugal. Achamos que mesmo o que se está a fazer atualmente não é suficiente”, explicou Beatriz Barroso de 17 anos, estudante da escola St. Peter’s International School e que aspira ser informática no futuro.

Foi ao ar livre, e em frente ao rio Tejo, que o JE conversou com os jovens ativistas, ”achamos que as pessoas assumiram uma atitude de ‘querem resolver’ mas não uma postura de crise”, começou por explicar Carolina Silva, a mais velha do grupo. ”Como disse a Greta, nós devemos ‘panicar’ porque isto é uma crise”, vincou a aluna de psicologia da Universidade de Coimbra, de 20 anos.

A rede mundial intitula-se de #SchoolStrike4Climate e para os jovens portugueses as reivindicações são muito claras. O fim da exploração de combustíveis fósseis em Portugal e a expansão das energias renováveis, especialmente a solar – ”Portugal é dos melhores países no que toca a utilização de energias renováveis, mas mesmo os melhores países não estão a fazer o suficiente”, rematou Matilde Alvim de 17 anos e finalista Escola Secundária de Palmela e a líder das tropas na capital.

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