“Para cá do Marão embalagens Não!” Vila Real candidata-se aos EEA Grants



Através do Acordo do Espaço Económico Europeu (EEE) criou-se um Mecanismo Financeiro também conhecido por EEA Grants, em que se apoiam países como Portugal. No Âmbito dos EEA Grants 2014-2021, o Programa Ambiente assenta em três áreas: promover a economia circular, a valorização do território e descarbonizar a sociedade.

A Câmara de Vila Real candidatou-se com o projeto ”Para cá do Marão embalagens Não!”, que conta com uma duração de dois anos e um investimento de 750 mil euros. O objetivo passa por reciclar e reduzir resíduos, garrafas de plástico, latas, pontas de cigarro e chicletes. 

Os habitantes da comunidade devem dar “um uso consciente do plástico, depositá-lo no sítio certo e fazer o devido aproveitamento, tanto para reutilização, cada um individualmente nas suas casas, como para reciclar e dar um novo uso ao material”, afirma Mafalda Carvalho, vereadora do pelouro do Ambiente.

Foram propostas várias medidas, com ações de sensibilização dinâmicas, que visam reduzir o consumo de plástico na cidade:

  • Instalação de maquinas de recolha de garrafas de plástico e latas, que em troca dão vales de desconto em grandes superfícies; 
  • Estruturas de recolha de chicletes e de cigarros, que poderão ser posteriormente reciclados e produzir novos materiais como e-tijolos;
  • Instalação de bebedouros em edifícios e equipamentos municipais, tal como nas escolas, disponibilizando uma água da rede pública (controlada por um sistema de medição);
  • Envolvimento das escolas através de atividades dinâmicas;
  • Atrair a população para ações de recolha de resíduos no troço urbano do Rio Corgo.

Como destino final, “as embalagens recolhidas vão ser usadas para a instalação de um parque infantil, que será inteiramente produzido através de plástico reciclado”, de forma a que “todos tenham a noção que é possível utilizar o plástico de uma forma sustentável” afirma Mafalda Carvalho.

Com este projeto a Câmara prevê sensibilizar a população para a sua pegada ambiental, e criar novos costumes mais ecológicos e sustentáveis.





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