Dia Internacional da Reciclagem: Máscaras e luvas de proteção. Podem ou não ser recicladas?
O coronavírus surgiu em dezembro de 2019 na China, mais propriamente na cidade de Wuhan. Com o tempo acabou por se propagar por todo o mundo, e o primeiro caso confirmado em Portugal deu-se apenas em março. Assim, o uso de máscaras e luvas descartáveis tornou-se comum no dia a dia dos cidadãos como forma de prevenção, mas são muitos os que não sabem onde os depositar.
As máscaras, as luvas e os lenços são objetos descartáveis, pelo que após utilização devem ser logo deitados no lixo. Mas engana-se se pensa que devem ir para a reciclagem; Sendo estes objetos que podem estar infetados, o seu destino é o lixo comum.
A EGF (Environment Global Facilities) já veio reforçar as regras de deposição de resíduos a cumprir perante a pandemia. Os sacos devem ser bem fechados e colocados num segundo saco, e só depois depositados no lixo comum. Nunca deixar o saco no chão, o seu local correto é dentro do contentor.
Ana Loureiro, da EGF, explica “Tudo o que é máscaras, luvas e lenços não são nem nunca foram materiais reciclados. Agora, com a possibilidade de estarem contaminados, é um risco acrescido irem parar a um ecoponto. Devem ir para o lixo comum“, sublinhando ainda que “lixo contaminado não é reciclável, seja ele qual for”.
É de realçar que o uso de máscara por pessoas saudáveis não está aconselhado pela DGS (Direção Geral da Saúde), sendo destinado a pessoas doentes, suspeitos de infeção por COVID-19 e profissionais que prestem cuidados aos mesmos. Já as luvas são também indicadas como ineficazes se usadas de forma inadequada, pelo que o reforço é sempre lavar as mãos com frequência.