Robalo europeu quase não absorve microplásticos, defende novo estudo



O crescimento da poluição no mar veio alertar para as possíveis repercussões nos ecossistemas e nas espécies marinhas. Segundo a União Europeia, cada português ingere por ano cerca de 57 quilogramas de peixe e marisco, sendo por isso parte essencial da nossa alimentação.

Um estudo feito pelo Instituto Alfred Wegener – Centro Helmholtz de Pesquisa Polar e Marinha (AWI), pela Universidade de Bremen e pelo Laboratório IBEN GmbH na Alemanha, revelou que o Robalo Europeu (Dicentrarchus labrax) quase não absorve nenhum microplástico no tecido muscular.

Os cientistas alimentaram durante quatro meses vários Robalos juvenis com uma ração que continha microplásticos de pequeno diâmetro. Ainda que cada um tenha ingerido cerca de 163 milhões de partículas, a maioria foi isolada e excretada pelo peixe.

Embora tenhamos submetido o robalo a uma poluição microplástica extremamente alta em comparação com o seu cenário natural, no fim haviam apenas 1 ou 2 partículas em cada cinco gramas de filetes” afirma Sinem Zeytin, cientista do AWI, no Science Daily.

A investigação demonstra que mesmo exposto a grandes quantidades de plásticos no mar, o Robalo Europeu consegue crescer de forma saudável sem os absorver, não prejudicando (na maioria das vezes) a sua ingestão.





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