Electrão quer mobilizar os portugueses para a reciclagem no Dia Europeu da Reciclagem de Pilhas



“Aproveitamos esta data para relembrar aos cidadãos que nunca é demais o esforço e o empenho que se deve colocar na separação de resíduos e no seu encaminhamento para reciclagem”, disse Pedro Nazareth à Lusa, adiantando que espera que a mensagem sirva para “mobilizar os mais céticos”.

“Só se convencermos o grosso da população portuguesa é que podemos assegurar o tratamento destes materiais e dos seus componentes perigosos, protegendo o ambiente e a saúde humana”, acrescentou o diretor-geral da Electrão.

Em média, cada pilha demora entre 500 a mil anos a decompor-se se não for encaminhada para reciclagem. Pedro Nazareth alerta que as pilhas são compostas por substâncias nocivas, das quais destaca o cádmio e o chumbo, que, quando abandonados indiscriminadamente, podem ter reflexos graves no ambiente e na saúde.

“A reciclagem permite o reaproveitamento de recursos e promove o tratamento de matérias que podem ser nocivas para o ambiente e para a saúde. No caso das pilhas, há materiais de perigosidades diversas, para o ambiente e para a saúde humana, que importa desde logo garantir que são tratados e separados. Para isso precisamos de mobilizar as pessoas para a separação e reciclagem destes materiais”, sublinha.

A Electrão é um dos motores da reciclagem de resíduos em Portugal e nos últimos anos tem apostado na multiplicação dos locais de recolha junto da população. Hoje são mais de 3.000 os espaços onde os portugueses podem deixar as suas pilhas para reciclagem, comportamento que em ano de pandemia sofreu uma redução, mas que em 2019 se cifrou em 170 toneladas de resíduos recolhidos.

Para Pedro Nazareth, o ‘segredo’ para melhorar estes números começa em casa.

“Em primeiro lugar, as pessoas devem ver como crime ambiental colocar pilhas no caixote do lixo, pois é uma ação que prejudica gravemente o ambiente e a saúde humana. Depois, como conselho, diria que o caminho deve ser o de guardar as pilhas e baterias separadamente. É preciso separar e acumular num qualquer recipiente, e depois então procurar os pontos de recolha”, concluiu o diretor-geral da Electrão.





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